11 Famosas brasileiras que assumiram relacionamentos homossexuais

Assumir ser homossexual diante da família e da sociedade não costuma ser algo fácil. Mas para guerreiras lésbicas brasileiras como Daniela Mercury, Thammy Miranda, Marina Lima, Claudia Gimenez, entre outros artistas, assumir a orientação sexual foi mais que uma revelação e, sim, um grito de liberdade. Elas saíram do armário sem medo de ser feliz e celebram o Dia Internacional do Orgulho LGBT. Confira lista completa:

A cantora Marina Lima foi uma das primeiras artistas brasileiras a assumir sua orientação sexual, em 1983. Em 2000, declarou à revista Marie Claire que foi casada duas vezes, ambas com mulheres.

Thammy Miranda, que já foi dançarina da mãe, Gretchen, e posou nua para revistas masculinas, assumiu em 2006 que gostava mesmo era de mulheres. A mãe da moça chegou a negar, mas ela confirmou o namoro com uma garota. “Somos criados aprendendo que o certo é menino com menina. É difícil mudar isso”, disse. Atualmente ela namora com a modelo Andressa Ferreira.

Em entrevista à revista Rolling Stone, em 2010, Maria Gadú revelou ter se relacionado pela primeira vez com uma garota aos 15 anos. Porém, ressaltou o fato de não precisar afirmar sua sexualidade para ninguém. “Ninguém chega em casa falando para a mãe que é hétero. Então por que tem que chegar e dizer: ‘mãe, sou gay?’”, declarou. Ela é casada desde 2013 com Lua Leça.

Em 2012, em entrevista à Marília Gabriela no programa ‘De frente com Gabi’, as cantoras Pepê e Neném, revelaram que são homossexuais. “Somos homossexuais desde criança. As duas. Eu com dez anos de idade, me apaixonei por uma menina”, revelou Neném. “Nunca namoramos um homem”, completou a irmã Pepê. As duas, por sinal, já estão casadas.

A cantora Adriana Calcanhoto, de 49 anos, mantinha um relacionamento de 26 anos com a cineasta Suzana de Moraes, de  74 anos,  filha do poeta Vinicius de Moraes. O relacionamento foi interrompido em janeiro do ano passado, após a morte de Suzana, que sofria de um câncer no endométrio. “Fui a mulher mais feliz do mundo nestes 26 anos em que estive com ela. Uma grande mulher, inteligente, engraçada, culta, amiga dos amigos, que teve uma vida extraordinária, e que viveu cada segundo como nunca mais. Morreu de mãos dadas comigo. Foi-se o amor da minha vida”, disse a cantora na época.

Claudia Jimenez viveu por dez anos com a personal trainer Stella Torreão. Em julho de 2012, a atriz foi submetida a uma cirurgia cardíaca e, embora não sendo mais um casal, Stella esteve ao lado da ex-companheira o tempo todo. “A Stella foi o maior amor que eu vivi. Ela é meu anjo da guarda. É muito bom ter encontrado alguém fiel, cúmplice e que tenha ficado para sempre”, declarou.

Já em 2013, Daniela Mercury assumiu de vez a relação com a jornalista baiana Malu Verçosa. A revelação foi feita pela própria artista em sua página no Instagram. Na ocasião, a cantora publicou uma imagem onde aparecia em momentos de puro romance com a amada, com direito a aliança na mão esquerda e tudo. “Malu agora é minha esposa, minha família,minha inspiração pra cantar”, escreveu. As duas se casaram em outubro do mesmo ano, em cerimônia íntima.

Maria Zilda Bethlem se casou com a namorada, a arquiteta e cenógrafa Ana Kalil, em 2013. Elas já moravam juntas desde meados de 2008 e sempre mantiveram a discrição da relação. Raramente são raramente fotografadas juntas.

As jogadoras de vôlei de praia Lili Maestrini e Larissa França assumiram seu relacionamento em 2013. As duas trocaram alianças vestidas de noivas. Larissa chegou a fazer um tratamento de fertilização para engravidar, mas a gravidez não foi adiante.

Monique Evans assumiu seu relacionamento com a DJ cacá Wernek em fevereiro de 2015, durante o Carnaval do Rio de Janeiro. A loira utiliza frequentemente seu perfil no Instagram para se declarar à morena. “Minha namorada, minha mulher, meu amor!!”, disse em uma imagem.

Alessandra Maestrini assumiu sua bissexualidade em agosto de 2014. Em entrevista à revista ‘Caras’, a atriz e cantora, resolveu falar sobre sua orientação sexual. “As pessoas costumam assumir o seu amor e não a sua sexualidade. Não as julgo. Mas eu aqui estou me assumindo, não porque esteja apaixonada e nem mesmo porque esteja procurando um amor para o momento. Não é o caso, definitivamente. Estou me assumindo porque estou exausta. Pra mim já deu. Sabe?  E sei que esta minha decisão e gesto podem e vão influenciar muitas pessoas, da vida pública como eu e, principalmente, na sua vida privada, a abrir suas asinhas e alçarem voos mais leves.Ai! Que alívio!” (iBahia)

Gabriel Araújo: Jornalista, produtor de conteúdo digital, especialista em servidores Linux e Wordpress. Escreve sobre Carros, política, Esportes, Economia, Tecnologia, Ciência e Energias Renováveis.