Fim de Linha? União Brasil e PP abandonam Lula e Petista se vê isolado

O governo Lula, que prometeu ser a grande “reconciliação nacional”, parece estar mais próximo de um naufrágio político do que de uma harmonia democrática. Os recentes movimentos do União Brasil e do Progressistas (PP) deixam claro: até os aliados de ocasião já perceberam que o barco petista está afundando – e não querem ir junto.

Foto Reprodução
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A Farra das Boquinhas Está com os Dias Contados

Os dois partidos marcaram para a primeira quinzena de julho uma reunião decisiva: vão definir se mantêm ou não seus cargos no segundo e terceiro escalões do governo. A tendência? Abandonar Lula antes que seja tarde. A estratégia é clara: garantir o que ainda podem nos órgãos públicos (Caixa, Telebras, Correios, Codevasf, DNOCS, Sudene e Sudam) e pular fora antes que o desgaste político atinja níveis irreversíveis.

Conforme destacou Cláudio Humberto, do Diário do Poder, o prazo final para esse divórcio seria dezembro deste ano, mas a pressão é para que o rompimento seja total bem antes disso, já agora no mês de Julho. Afinal, ninguém quer entrar em 2026 – ano eleitoral – amarrado a um governo que já nasceu com índices de reprovação recordes.

O Desespero do Palácio do Planalto

Enquanto isso, Lula assiste ao isolamento crescente. Ministros do União Brasil e do PP podem até segurar seus cargos por um tempo – até dezembro, segundo as más línguas –, mas a mensagem já foi dada: ninguém acredita no projeto petista.

Até mesmo figuras como Davi Alcolumbre, conhecido por sua habilidade em negociar cargos, parece estar em conflito interno. De um lado, a tentação de manter as “boquinhas”; do outro, o medo de ser associado a um governo que já nasceu fadado ao fracasso.

O Que Resta para Lula?

Sem base sólida no Congresso e com aliados fugindo a todo vapor, o governo Lula se reduz a um amontoado de promessas vazias e discursos inflamados. Se até os partidos fisiológicos – aqueles que tradicionalmente se vendem ao melhor pagador – estão pulando fora, o que dizer do resto do país?

A pergunta que fica é: será que o “lulismo” chegou ao fim da linha? Ou, como de costume, o petista ainda vai tentar sobreviver à base de bravatas e improvisos?

Uma coisa é certa: o isolamento político nunca foi um bom sinal para nenhum governo. E, desta vez, nem mesmo as “boquinhas” parecem ser suficientes para segurar os aliados.

O desmonte começou. E a conta, como sempre, vai sobrar para o povo.