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    Carros

    A incrível história do baiano que gastou R$ 90 mil para transformar VW Passat em máquina de 400 cavalos

    Por Gabriel Araújo22 de abril de 2022
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    Se um dia você estiver andando por São Paulo e vir um Passat abrir as portas no estilo “asa de gaivota”, não se assuste e tente conhecer o dono, José Augusto Viana.

    A história deste baiano de Vitória da Conquista se confunde tanto com a do carro que ele é conhecido como Zé do Passat. O amigo dele, Felipe Sanchez, sugeriu contá-la e enviou as imagens do carro.

    Na infância pobre, o carrinho que Viana tinha era de madeira, aqueles artesanais, que dificilmente são encontrados hoje em dia. A primeira bicicleta veio tarde, já na adolescência, e foi nela que Viana começou a colocar a criatividade para fora.

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    Portas dianteiras são no estilo Lamborghini, e traseira, asa de gaivota (Foto: Felipe Sanchez)

    Aos 17 anos, chegou sozinho a São Paulo e arranjou emprego em uma empresa de soldas elétricas, onde aprendeu também a mexer com cortes de metal e dobras. “Cheguei a ganhar prêmios em dinheiro porque criava coisas na máquina que aumentavam a produção e facilitavam o meu serviço”, conta.

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    Passat Iraque é um dos novos carros colecionáveis
    (Foto: Felipe Sanchez)

    Após a aquisição, Viana se tornou um menino que ganha uma caixa de blocos de montar e espalha tudo no chão da sala. “Nunca tive isso, e o que não pude fazer quando criança, comecei a fazer já adulto. Foi uma inspiração poder usufruir do que gosto”, contou.O primeiro trabalho durou 14 anos e deu o suficiente para comprar um Passat “Iraque”, de 1987. A Volkswagen exportou versões LSE do “sedã” para o Oriente Médio, entre 1983 e 1988, e um excedente foi vendido no Brasil, ganhando o apelido.

    O carro foi se transformando pouco a pouco. As portas dianteiras no estilo de Lamborghini demoraram 12 horas para serem encaixadas, e as traseiras “asa de gaivota” levaram quase 1 semana. Mas instalar o teto solar de um Fiat Stilo no capô foi a tarefa mais complicada.

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    Volante com corrente foi feito pelo próprio Viana (Foto: Felipe Sanchez)

    “O teto tirou meu sono. Quando já estava todo cortado, não encaixava, o vidro não cabia de jeito nenhum. Precisei mexer até na posição do motor, e aí sobraram 2 mm para dividir por 2, e consegui encaixar o teto. Aí o sorriso veio no canto da boca”, lembrou.

    O visual “invocado” é aliado a um propulsor 1.7 turbo que teve o bloco cortado para acomodar pistões do Santana 2.0, um procedimento que resulta no motor chamado de “mil e nove”, porque fica com 1.9 litro de deslocamento.

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    Motor “mil e nove” tem cerca de 400 cv, segundo o proprietário (Foto: Felipe Sanchez)

    “Ele tem aproximadamente 400 cavalos (de potência), mas nunca foi para o dinamômetro. Está todo legalizado, mas não ando para correr, não tiro racha. Já paguei para participar de eventos e ganhei troféus de carro mais criativo. Mas o fato de estar ali e ter a satisfação de responder às perguntas do pessoal que curte é a maior alegria.”

    Volante de corrente e câmbio ‘granada’

    Para segurar a bronca, Viana colocou freios a disco nas 4 rodas (sem ABS) – o dianteiro veio do Gol GTi, e o traseiro do Passat alemão. As rodas cromadas são de 18 polegadas, e a suspensão é a ar. O painel foi todo customizado com mostradores digitais e analógicos.

    “Era original, e fui mexendo do meu jeito. Não dá pra fazer tudo de uma vez. Se eu não consigo encontrar, faço a peça”, afirmou Viana. Entre os itens mais curiosos que ele criou estão o volante de corrente e o câmbio do tipo “granada”.

    “Bebe mais do que eu”

    E o consumo? “Ele ‘bebe’ mais do que eu. Deve fazer, em média, 2 km/l. Se andar bem tranquilo, deve fazer menos que 4 km/l”, brinca Viana, que já gastou mais de R$ 90 mil com o “brinquedo”, ao longo de 15 anos.

    “Eu guardei todas as contas até R$ 75 mil, mas tive um alagamento e perdi os papéis”, relatou.

    Aos 39 anos, Zé do Passat trabalha como serralheiro em sua própria empresa e não deixa pequenos contratempos tirarem seu humor.

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    Carro já chegou a levar noiva para o altar (Foto: Felipe Sanchez)

    “Estes dias saí com ele, fui fazer uma manobra e trincou o para-choque porque não consegui ver o da frente. Mas isso não atrapalhou o passeio, continuamos mesmo assim. Daqui a pouco eu conserto.”

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    Dono já gastou cerca de R$ 90 mil com o carro (Foto: Arquivo pessoal)

    Fonte: Peter Fussy/G1 e MundoFixa

    Gabriel Araújo
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    Jornalista, produtor de conteúdo digital, especialista em servidores Linux e Wordpress. Escreve sobre Carros, política, Esportes, Economia, Tecnologia, Ciência e Energias Renováveis.

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