RIO – O deputado federal Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, deixou o leito onde estava internado desde ontem no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e passou a se recuperar em uma poltrona na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde segue tendo os sinais vitais monitorados. A imagem do parlamentar foi publicada pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho de Jair.
Na postagem, Flavio afirma que o pai “segue evoluindo” e “começou agora a fisioterapia”. Bolsonaro apresenta “boa evolução” clínica, segundo boletim divulgado na manhã deste sábado pelo Hospital Albert Einstein. O diretor superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo, informou também que não existe necessidade de novos procedimentos cirúrgicos.
O presidenciável chegou por volta das 11h da última sexta-feira ao hospital, em transferência da Santa Casa de Juiz de Fora, onde recebeu os primeiros socorros após ter levado uma facada durante evento de campanha na quinta.
O boletim emitido nesta manhã diz que Bolsonaro permanece estável, “sem nenhuma incorrência nas últimas 24 horas”.
A equipe médica responsável por Bolsonaro é formada pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, especialista no aparelho digestivo que foi até Juiz de Fora avaliar a situação do candidato, e o clínico e cardiologista Leandro Santini Echenique.
Especialistas dizem que o repouso em casos como o de Bolsonaro dura pelo menos um mês. Visitantes diziam que Bolsonaro recebia alimentação por via intravenosa, e o boletim confirmou a informação. Sobre a informação de que está usando uma bolsa de colostomia, visível parcialmente nas imagens que circulam nas redes sociais, não há confirmação.
Visitantes e funcionários do hospital relatam que há muitos seguranças e alguns policiais federais na ala do hospital em que Jair está internando. Na manhã deste sábado houve um reforço no esquema da segurança para evitar animosidades entre apoiadores do candidato e repórteres. Não houve manifestações de apoiadores até as 11h. Poucas pessoas com camisetas de apoio apareceram nos arredores do hospital.
Fonte: O Globo