Olá leitores(as) amigos(as) de nossos blogs!!
Atentai bem…. nas fotos acima postadas, antes de apreciar o informe técnico, percebam Deusimar das Abelhas através da técnica de domínio de enxames,conseguiu formar uma barba postiça de abelhas no apicultor de 60 anos, Milton Agostinho de Santana do Povoado de Mandassaia-Monte Santo-Ba. Caso…não foi um causo verídico… acredite se quiser.. Confirmação do slogan do Deusimar- O homem forte das abelhas- ELAS não fazem MAL, fazem MEL…Para maiores detalhes pesquise no Dr. Google: Vídeo do Deusimar das Abelhas no You.Tube.
Muito Obrigado!!
CONTRIBUIÇÃO DE:
José Deusimar Loiola Gonçalves
Apicultor Meliponicultor, Pós Graduado em Gestão e Educação Ambiental – Modesto Vice-Presidente da AMAMOS- Associação dos Meliponicultores e Apicultores de Monte Santo-Ba.
(75) 9131-0784/ 9998-0025
SAIBA MAIS SOBRE AS ABELHAS
Classificação zoológica
Reino: Animalia
Classe: Insecta
Ordem: Himenóptera
Sub-ordem: Apócrita
Família: Apidae
Sub-família: Apinae
Super-família: Apoidea
Tribo: Apini
Gênero: Apis
Espécie: Mellifera
A Colmeia
Uma colônia é constituída por cerca de 60.000 a 80.000 operárias, 1 rainha e de 0 a 400 zangões. As abelhas operárias tem origem num ovo feminino fecundado igual ao da rainha, a diferença ocorre com relação a alimentação e o berço, no caso da operária a larva só recebe geleia real até o terceiro dia de vida. Elas realizam todo trabalho na colmeia, obedecendo uma divisão de trabalho regulada pela idade. Durante o segundo e terceiro dia de vida as operárias se dedicam a limpeza dos alvéolos; a partir do quarto dia desempenham a sua mais importante tarefa: a de preparar e cuidar da alimentação das larvas, recebendo o nome de abelhas nutrizes. Do décimo quarto ao décimo oitavo dia, se dedicam a produção de cera e à construção dos favos, são também as que determinam a saída do enxame e abandono de moradia; do décimo nono ao vigésimo dia ficam de sentinelas no alvado, com finalidade de defender a colmeia de qualquer invasor. A partir do vigésimo primeiro dia até a morte, por volta do quadragésimo segundo dia, as abelhas iniciam os trabalhos fora da colmeia, coletando néctar, pólen, resinas e água, e recebem o nome de abelhas campeiras.
Os zangões nascem de óvulos não fecundados, e são bem maiores que as operárias. Não possuem órgão de defesa e nem apêndices de trabalho, por isso suas atividades de restringem unicamente a comer e ficar esperando pelo voo de fecundação de uma rainha virgem.Possuem órgãos sensoriais extremamente desenvolvidos e podem sentir a presença de uma rainha virgem numa distância de até 16 km. Tem liberdade para circular pelas colmeias do apiário, entretanto quando falta alimento, são expulsos e ficam no alvado até morrer de frio. Quando conseguem fecundar uma rainha, morrem com o estrangulamento dos seus órgãos sexuais, e de parte dos órgãos intestinais.
A rainha é a única abelha cujos ´órgãos estão completamente desenvolvidos, isso porque ela é criada numa célula especial, a realeira, e ao contrario das operárias recebem geleia real durante toda vida larvária e adulta. No voo nupcial chega a copular com 10 a 20 zangões e uma vez iniciada a postura pode colocar mais 3.000 ovos por dia. É responsável pela união da família, através da emissão constante de um feromônio, produzido pela glândula de Thanassof.
Raças de abelhas existentes no mundo:
Região do Mediterrâneo Central e Sul Europeu:
Apis Ligústica
Apis Carnica
Apis Macedônia
Apis Sicula
Apis Cecropia
Região do Mediterrâneo e Norte Europeu:
Apis Mellífera
Apis Ibérica
Apis Sachariensis
Apis Intermissa
Região Meio Oeste Europeu:
Apis Meda
Apis Adami
Apis Cypria
Apis Caucássica
Apis Armênica
Apis Anatolia
Região da África:
Apis Intermissa
Apis Major
Apis Adansonii
Apis Unicolor
Apis Capensis
Apis Monticola
Apis Scutelata
Apis Yementica
Apis Litorea
Região da Ásia:
Apis Koschevnikovi
Apis Nuluensis
Apis Nigrocincta
Apis Dorsata
Apis Laboriosa
Apis Florea
Apis Anderniformis
Subespécies da Apis cerana:
Apis Cerana
Apis Indica
Apis Japônica
Apis Himalaya
Não existem abelhas do Gênero Apis nativas do continente americano, entre as raças citadas, as mais comuns e exploradas são:
Apis mellífera mellífera
Tem sua origem no Norte e Oeste dos Alpes Europeus e na rússia Central, são conhecidas popularmente como abelhas do Reino, da Europa ou abelha preta. Antes da introdução das abelhas africanas era a raça predominante no Brasil, são grandes com abdomem largo, coloração preta e peludas. Quando puras, são mansas, pouco enxameadeiras e resistentes ao inverno, o cruzamento com italianas produz hibridos agressivos porém bastante produtivos.
Apis mellífera ligustica
Conhecida como abelha italiana é a raça mais criada no mundo. É do mesmo tamanho que a abelha preta e possui o corpo coberto de pelos amarelos compridos, mais acentuados nos três primeiros anéis abdominais. No zangão, a coloração é mais pronunciada e uniforme em todo o corpo. São bastante mansas e pouco enxameadeirase a rainha é de facil localização, o que facilita o manejo por parte o apicultor. Produzem operculos de cor clara e se reproduzem bem , entretanto são pilhadoras na epoca da florada.
Apis mellifera adansonni
É originária do continente africano. São de porte pequeno e constroem células menores, os zangões são amarelados assim como as operárias. São agressivas, enxameadeiras e migratórias, entretanto são propolizadoras, produtivas nas linhagens selecionadas, madrugadeiras e trabalham até mais tarde. Foi introduzida no Brasil na região de Rio Claro-SP em 1956 para fins cientificos e acabou escapando, e no cruzamento com as raças européias aqui existentes, produziu um híbrido que passou a ser chamado de abelha africanizada. Bastante produtivo e ao mesmo tempo muito agressivo, se alastrou rapidamente por todo o continente, sem meios de extermina-los os apicultores se uniram associações com o objetivo de controla-lo e utiliza-lo como excelente produtor de mel. Assim com o desenvolvimento de novas tecnicas e a utilização de medidas de segurança, foi possivel obter um boa produção de mel e houve um desenvolvimento acentudado na apicultura em nosso País.
Apis mellifera carníca
É originária doss Alpes Austríacos e da Iugoslávia. Possuem anéis cinzas e são populares no Sul do Brasil, nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Estão quase extintas no Brasil, dominadas pelas africanizadas.
Apis mellifera caucásica
É originária da região central da Rússia. Possuem anéis cinzas acentuados, são pouco enxameadeiras e boas propolizadoras. Não são muito difundidas no Brasil.
WIESE, Helmuth. Apicultura-novos tempos. 2000.
COLABORAÇÃO E COMPLEMENTOS DOS: