Elenildes dos Santos explica que, há um ano, a sobrinha apresenta sangramento no nariz, boca e ouvido. “Há 28 dias, começou a sangrar pelos olhos. Está todo mundo estranhando. Nunca houve um caso como esse na família”, informou.
Iniciando uma maratona de visita a clínicas médicas, a adolescente tem contado com a ajuda de moradores e de um radialista da região, que tem arrecadado dinheiro para viabilizar os exames médicos. Só o desta sexta-feira (10), uma cintilografia, custou R$ 700. “Ela está com medo. É uma criança. Sempre digo: ‘Tenha fé em Deus que a gente vai conseguir’. Nós vamos conseguir”, diz.
Como desconhecem casos semelhantes na Bahia, familiares desejam levar a adolescente para São Paulo, onde encontraram casos semelhantes divulgados pela imprensa. “Queremos saber se eles [que já passaram por isso] descobriram o que se trata. Ela tem reclamado de dor em cima de outra. Temos fé de que vamos descobrir o que é”, afirma. Os próximos exames estão marcados para a segunda-feira (13). (G1/BA)