Francisco Cuoco – Um dos maiores galãs da televisão brasileira, o ator estava internado no Hospital Albert Einstein – (crédito: Reprodução Instagram).
Morreu o ator Francisco Cuoco, aos 91 anos, nesta quinta-feira (19/6). Ele estava internado no Hospital Albert Einstein. A morte foi confirmada pela família à Folha de S.Paulo, mas a causa não foi revelada.
Em homenagem, a Globo vai reexibir o programa Tributo ao Francisco Cuoco. A transmissão acontece após o Jornal da Globo desta noite.
Um dos maiores galãs da história da televisão brasileira, Cuoco começou na TV Tupi, no Grande Teatro Tupi, quando a transmissão das telenovelas ainda era ao vivo. O artista teve passagens também pela TV Excelsior, quando fez par romântico com Regina Duarte, parceria que se repetiu em outros trabalho.
Na Globo, fez a primeira aparição em 1970, em Assim na Terra Como no Céu. Alguns papéis memoráveis do ator na emissora foram nas novelas Selva de Pedra (1972), Pecado Capital (1975) e marcou gerações com o vidente Herculano Quintanilha, na primeira versão de O Astro (1977).
De feirante a ator
Francisco Cuoco Nasceu em 1933 em São Paulo (SP), no bairro do Brás. Filho de imigrante italiano, o ator começou a trabalhar ainda jovem, como ajudante do pai na feira.
Aos 20 anos, o artista, que pensava em cursar direito, segui o coração rumo à Escola de Arte Dramática de São Paulo. Anos depois, o ator ingressou no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e no Teatro dos Sete, onde contracenou ao lado de grandes nomes da teledramaturgia, como Fernanda Montenegro e Fernando Torres.
A última aparição dele na televisão aconteceu neste mês, na série Tributo, em que a emissora homenageia lendários artistas que marcaram a história da TV.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade
1 comentário
Aos meus 75 anos de vida, tive o privilégio de acompanhar de perto a trajetória de Francisco Cuoco, um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira.
Na minha adolescência, vi nascer seus primeiros passos na televisão e no teatro, quando ainda se desenhava a figura marcante que ele se tornaria. Já na juventude, testemunhei o auge de sua carreira, quando brilhou em papéis inesquecíveis, emocionando o país com seu talento e carisma.
Hoje, na maturidade da vida, compreendo ainda mais profundamente o legado que ele deixa para o entretenimento nacional. Cuoco não foi apenas um ator; foi um mestre da interpretação, um símbolo de elegância artística e um espelho do talento brasileiro.
Para nós que acompanhamos sua jornada em três tempos — juventude, plenitude e maturidade —, fica a saudade e a gratidão.
Descanse em paz, Chico!