Certa música diz: “deixa a vida me levar…” Que vida, que tipo de vida, pergunto eu? Parece que houve uma mudança radical na vida e na forma de viver… parece que o sentido da existência foi deturpado de maneira tal que o Ser Humano ficou em segundo plano, quando deveria ser o primeiro e o maior protagonista…
Remontar ao passado, quanto mais antigo pior, pois era dente por dente, olho por olho e aí já viu, ninguém era de ninguém, e a terra miseravelmente era de ninguém mesmo! Foi esse o propósito Divino? Não… A ideia do Criador era fazer do mundo um paraíso, um lugar onde fosse um por todos e todos por um. Sem a infeliz da inveja, da competição, da luta desigual das classes dominantes versus dominados…
A dona humanidade fez tudo diferente. Pior, continua fazendo. Não houve um melhoramento na essência do Ser, não houve um crescimento do Humano, e aí está o resultado: ganância pelo poder, puxadas de tapetes, casca de banana para o outro escorregar e cair, ou vamos dizer a palavra certa, cair e se LASCAR totalmente, porque se for parcialmente não basta…!!!
Fatos que comprovem essas palavras ditas não faltam. Quer conferir? Saia na rua sem fazer nada e fique só observando o vai e vem das pessoas; tome um transporte coletivo e dê um giro pela periferia, dê um giro pelas manhãs logo cedo e veja quantas filas quilométricas esperando uma ficha para uma simples consulta médica…
Mas, ainda não pare por aí. Vá dar uma volta nos hospitais onde verás os corredores insuportavelmente lotados de vidas esperando por um socorro que muitas vezes não chega e não venha dizer que estou sendo cético porque tenho algo mais intrigante a dizer…
Que o diga aquela paciente com dois dias de complexa cirurgia, que precisou evacuar e pasmem, não houve ajuda alguma dos plantonistas! Apenas da acompanhante. Regras e protocolos que devem cumprir? Não sei. Só sei que cabe aqui a frase da ilustração acima: temos dentro de nós uma reserva de insuspeita força…
Que pena, que aquelas pessoas tenham perdido a grande oportunidade de ter tido misericórdia do próximo, assim como o Mestre nos ensinou segundo o Livro de Lucas 10, 25/27, onde consta a mão estendida do Bom Samaritano que salvou a vida de um homem assaltado e moribundo na estrada…
É a vida? Não… São seus viventes que não estão sabendo viver. São os viventes que estão armados até os dentes para uma simples discussão no trânsito. São viventes matando inocentes que ainda não nasceram. São viventes que vivem atormentados e atormentando vidas que querem apenas viver em paz…
AH, QUE VIDA É ESSA! Quão diferente poderia ser, se fossem simplesmente seguidos os 10 Mandamentos Bíblicos passados por Deus a Moisés. Mas não são. A humanidade tem feito suas leis modernas com base em interesses próprios e espúrios ao seu bel prazer, e daí sabemos no que tem dado e no que ainda vai dar…
É A VIDA…? Não deveria ser assim, mas está sendo… E aí, e agora? O presente texto apenas é reflexivo para o caminho que ora estamos seguindo, ou o rumo mais correto que deveremos traçar para o futuro da vida,,,
Palavra final: O fim é logo ali, ninguém sabe o que lá existe! Ou alguém sabe?
Acord@dinho – Apaixonado em juntar as palavras…
Fonte: Fonte, Texto e Foto: Acord@dinho – um juntador das palavras.
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade
2 Comentários
Meus cumprimentos ao cronista Acordadinho, por nos brindar com um texto profundo e que sugere aos seus leitores algum tipo de reflexão sobre os envolventes segredos da vida. Parabéns! (Salvador-BA).
Caro Acord@adinho, bom dia!
O seu texto é um alerta necessário.
Mostra com clareza o quanto nos afastamos da verdadeira essência da vida – que é evoluir em empatia, respeito e solidariedade.
A dor que vemos nas ruas, nos hospitais e nas relações humanas revela não só falhas sociais, mas uma crise moral. Esquecemos que viver é mais do que sobreviver; é crescer, aprender e cuidar uns dos outros.
A cena da paciente desassistida mostra o quanto perdemos o senso de humanidade. Ainda acreditamos que vencer é sobre poder, e não sobre compaixão. Mas a vida não falha: ela devolve lições. Ou aprendemos pelo amor, ou pela dor.
Talvez o “fim logo ali” não seja um fim, mas um convite à mudança. O caminho é claro: ou evoluímos, ou repetimos os mesmos erros.
Florisvaldo F dos Santos – São Paulo