Todas as famílias reservaram um espaço no último 2º domingo do mês -10 de agosto -, ocasião tradicionalmente dedicada ao “Dia dos Pais”, para homenagear esse herói silencioso e reservado. Como acontece com outras “Datas” do Calendário Universal, essa é uma das mais marcantes por reconhecer o valor incomensurável de um homenageado valoroso, enquanto existem tantas outras datas criadas com sentido estritamente comercial.
Importante neste momento festivo, não é pensar no Dia ou data específica, mas o que representa o ilustre festejado e o seu papel na estrutura social. Ao lado solidário da Mãe – essa consagrada rainha do lar, repositório de amor, dedicação e doação permanente aos filhos -, encontra-se essa figura ímpar do Pai: parceiro, companheiro e amigo de todas as horas. Baluarte na luta diária pela sustentação da casa e o responsável pela moldagem dos valores morais nos seus filhos. Festejá-lo num dia em especial, certamente permitirá a lembrança de que ele está ativo e presente nos 365 dias do ano, e não exclusivamente em um deles, apenas!
Ao lado da Mãe, cabe ao Pai o relevante papel na tarefa da construção da educação doméstica e responsabilidade direta na configuração dos preceitos morais e regras sociais, itens de particular significado no conjunto das qualidades que devem marcar o caráter e a personalidade dos filhos, os adultos do futuro.
O despertar de uma criança para a vida, sempre será ilustrado por descobertas surpreendentes a cada hora e a cada dia do seu crescimento, e o mérito desse aprendizado tem maior valor pela assimilação dos fundamentos básicos dos laços de família. O amor e o carinho tão comuns no aconchego do lar contribuem na estrutura física e moral desse novo ser que, progressivamente, alimenta-se do exemplo que emana da família.
A presença inspiradora do Pai gera uma profunda influência no amadurecimento da sensibilidade humana de cada filho. Como líder natural do grupo familiar, tem no exemplo de vida uma valiosa e representativa importância em todas as conquistas e etapas do desenvolvimento dos filhos.
Quando se trata da sua ausência, existem as mais variadas formas dos filhos se expressarem, como a seguir: “Se eu soubesse que aquele seria o último dia que te vi, teria te abraçado com tanta força! Se soubesse que seria a última vez que ouviria a tua voz, te pediria para ouvir uma última mensagem: eu te amo”!
São frases como essas, que demonstram carinho e respeito por aquele que o Lar tem como o seu porto seguro. O Pai sempre será considerado como o sustentáculo que nas horas mais difíceis se constituí na esperança para a solução dos mais variados problemas que a família venha a enfrentar.
Que o carinho de Pai e Filho nesse dia festivo tenha se constituído numa simbiose de amor e cumplicidade, unidos em defesa da vida, da felicidade e da valorização da família. Que as deficiências e fraquezas inerentes ao ser humano, sejam superadas pela humildade e confiança de que cada novo dia poderá significar a construção de um novo tempo, e a abertura de novos horizontes e novas conquistas. Que essas conquistas sejam duradouras e que o tempo jamais apague, principalmente, quando esse pai é alguém exemplar.
Que as bênçãos divinas recaiam sobre a vida desse herói, verdadeiro parceiro, companheiro e amigo!
Autor: Adm. Agenor Santos, Pós-Graduação Lato Sensu em Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público – Salvador-BA.
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade
4 Comentários
Bom dia, caro Agenor.
Merecida e significativa homenagem a todos nós que nos tornamos pais. Afinal, para que isso fosse possível, primeiro tivemos que ser filhos — filhos de pais que nos ensinaram, com erros e acertos, o valor da vida.
Seu editorial me remeteu a uma reflexão que li há muito tempo, sobre as diferentes formas como os filhos enxergam seus pais ao longo da vida. Reproduzo aqui, na íntegra, por achar extremamente pertinente:
• Aos 7 anos: “Meu pai é um sábio, sabe tudo mesmo!”
• Aos 14 anos: “Acho que papai se engana em algumas coisas que me diz…”
• Aos 18 anos: “Meu pai está ultrapassado, suas ideias não são desta época.”
• Aos 25 anos: “O coroa não sabe nada, já está caducando.”
• Aos 35 anos: “Com a experiência que tenho hoje, se papai estivesse nesta idade, seria um milionário!”
• Aos 45 anos: “Será que consulto o velho? Talvez pudesse me ajudar neste assunto…”
• Aos 55 anos: “Que pena papai ter partido… A verdade é que ele tinha ideias notáveis.”
• Aos 60 anos: “Pobre papai, era realmente um sábio. Como sinto ter compreendido isso tão tarde.”
Artigo dessa semana, está sendo um verdadeiro presente para todos que vêem na família essa figura tão importante, onde o seu exemplo vale mais que qualquer tipo de riqueza!
Pai Herói, vou falar dos Pais da década passada. Que os filhos eram mais obedientes. Não dava tanto trabalho quanto hoje. E claro, o tempo mudou bastante, hoje os filhos mal obedecem aos Pais, fazem o que bem querem da vida, no final uns conseguem vencer, outros não. (Irecê-BA).
Bom dia. Bela homenagem aos Pais! Obrigado e um grande abraço. (Salvador-BA).