
Uma grande parte do viaduto da Galeria dos Estados, no centro de Brasília, cedeu no fim da manhã desta terça-feira (6/2). Equipes do Corpo de Bombeiro e da Defesa Civil foram deslocadas para o local. Ainda não há informações sobre feridos nem se sabe o que causou o acidente. O acidente provocou um rombo no Eixão Sul que ocupa duas pistas.
Sob o viaduto que caiu, há grande fluxo de carros, que passam pela via para acessar o Setor Comercial Sul e o Setor Bancário Sul. Também há comércio no local. Com o incidente, o Eixão Sul teve o trânsito interrompido nos dois sentidos.
O Departamento de Estradas e Rodagens (DER) recomenda que os motoristas que precisam passar pelo local do incidente deve seguir pelos eixinhos leste e oeste. Porém, o trânsito continuará interditado por tempo indeterminado até que seja feito o conserto da via. Já o Metrô está funcionando normalmente, afirmou a empresa.
“Tremeu tudo”
Os comerciantes da Galeria dos Estados relataram o susto. Whendre Alves, dono de uma loja de armas, disse que, no momento do desabamento, o chão vibrou como em um terremoto. “Tremeu tudo. Aí, em seguida, o barulho dos alarmes disparou.”
Mesmo com o susto, Whendre não viu pânico. “As pessoas ficaram muito assustadas, mas não houve desespero. A maior preocupação era saber se havia gente nos carros”, descreveu. Whendre, agora, espera o Corpo de Bombeiros decidirem se ele deverá esperar no local. O lojista, até as 12h19, aguardava ordens de dentro da loja.
Dono de um comércio na Galeria dos Estados há mais de 20 anos, Arthur de Almeida, 47 anos, se assustou com o barulho ocasionado pela queda de parte do viaduto. “Estava atendendo um cliente quando ouvimos um grande estrondo. Corremos e vimos a situação. Acredito que tem ao menos quatro carros lá”, relatou. O comerciante acredita que isso se deve à falta de manutenção. “Já de tempos que havia infiltrações por ali. Isso foi falta de cuidado”, reclama.
Prédios em risco
O acidente aconteceu dois dias depois de a laje de uma garagem de prédio residencial na SQN 210 Norte ceder e destruir 25 veículos.
Desde o problema no edifício da Asa Norte, diferentes especialistas começaram a alertar para a falta de inspeções periódicas nos prédios da cidade.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br
Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 06/02/2018