O que prevalecerá: razões econômicas ou prudência e bom senso?
Gostaria de falar sobre coisas engraçadas e divertidas como: literatura, poesia, música, cinema, teatro, entre outros diversos assuntos, mas, infelizmente, terei que retomar um assunto já tratado alguns meses atrás, aqui, antes desta onda de calor, seca e da falta d’ água que assola o estado de São Paulo e quase toda a região sudeste do Brasil.
No artigo intitulado: ‘O meio ambiente pede socorro’, tratei justamente desses assuntos relacionados às questões ambientais e o que deveriam e devemos fazer para diminuir a falta de um horizonte quanto ao futuro do nosso planeta.
Para ver ou rever o artigo deixo aqui o link: https://www.portaldenoticias.net/marcelio-oliveira-o-meio-ambiente-pede-socorro/. Para que todos possam rever e colocar em prática as dicas que estão ali estabelecidas.
Portanto, vamos direto ao que interessa, ao x da questão tão importante e imprescindível para o momento em que estamos vivendo.
A falta de perspectivas quanto ao futuro do planeta é atribuída a um velho conhecido nosso. Trata-se dele mesmo, o bicho homem, que, com a sua ganância e ignorância vem destruindo sistematicamente o seu próprio habitat, o planeta Terra.
É impossível acreditar que exista mais alguém inocente em relação às questões enumeradas referente ao assunto efeito estufa e suas consequências, derretimento das calotas polares e dos outros danos feitos à camada de ozônio. Nesta questão, acredito que somos todos culpados por esses problemas que estão conosco e que, infelizmente, estarão mais fortes com as futuras gerações neste século XXI.
Talvez, nossa geração não sofra tanto os efeitos disso tudo, mas, as próximas gerações serão, certamente, as maiores prejudicadas. Pois as razões econômicas estarão, como podemos observar, acima da prudência e do bom senso.
É preciso que façamos algo urgente, a poluição atmosférica deve ser controlada, mesmo que isso venha gerar prejuízo econômico mundial.
Mas, o que se nota é justamente o contrário, as pessoas comprando e gastando compulsivamente, sem se preocuparem nenhum pouco com as questões sustentáveis e poluentes da atmosfera.
E pensar que as pessoas se recusam a andar a pé mais de um quarteirão. Comprando e andando cada vez mais de carro e, assim, contribuindo ainda mais para as dramáticas consequências do efeito estufa para as nossas vidas, a médio e ao longo prazo.
Os Estados Unidos, que não assinaram o Protocolo de Kyoto, como maiores poluidores, devem dar o primeiro passo e, assim, servir de exemplo para os outros países fazerem o mesmo. Pois, se acontecer dos norte-americanos não entrarem em um acordo, certamente, estaremos fadados à destruição, afinal, os efeitos provocados pelos poluentes serão, de certa forma, devastadores e catastróficos.
Se tudo continuar do jeito que está, não teremos, num futuro próximo, nada para comemorar, pois a Terra acabará sendo destruída pelas nossas próprias mãos, ou seja, por nossas consequências.
O Protocolo de Kyoto, já que é o único instrumento capaz de deter o aquecimento anormal do planeta, indiscutivelmente, deve ser posto em prática. Sem que precise, para isso, haver qualquer tipo de discussão.
Acredito que, hoje, não há dúvida de que é preciso reduzir radicalmente a emissão de gases causadores do efeito estufa para que não ultrapassemos o limite do caos climático, porque, quando o cruzarmos, não haverá lugar na Terra onde se esconder. Para ninguém. E não precisa ser especialista para constatar isto.
Consequentemente, basta que continuemos a colocar as razões econômicas à frente da prudência e acima do bom senso e tudo, certamente, desandará de uma vez por toda.
Marcelio Oliveira (Para o Portaldenoticias.net)
Email: [email protected]