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    Home»Brasil»“Nunca fui escravo, mas a mãe era”, conta nordestino quilombola de 128 anos
    Brasil

    “Nunca fui escravo, mas a mãe era”, conta nordestino quilombola de 128 anos

    Por Gabriel Araújo20 de novembro de 2016
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    Ele afirma ter nascido dentro do quilombo Pedra Branca, localizado no interior do Ceará no ano de 1888, data em que a Lei Áurea foi promulgada e acabou com a escravidão no Brasil. José Aguinelo dos Santos tem, atualmente, a idade presumida de 128 anos.

    “Nunca fui escravo, mas a mãe era”, afirma Santos.

    Wagner Carvalho/UOL
    Wagner Carvalho/UOL

    Ele é mais conhecido como “seu Zé” pelos funcionários e voluntários da Vila Vicentina em Bauru, distante 349 km de São Paulo, onde reside há 43 anos. Os documentos que comprovam a idade do quilombola foram providenciados em 2001. Foi necessário ingressar no Judiciário para conseguir os documentos com a idade presumida, procedimento padrão nesses casos.

    Wagner Carvalho/UOL
    Wagner Carvalho/UOL

    O cigarro e o boné azul, que ele só tira para dormir, são seus parceiros inseparáveis. Ele tem jeito quieto, é de poucas palavras, mas narra com propriedade a infância no quilombo. Os funcionários da Vila Vicentina contam que seu Zé gosta, sim, de prosa, de contar piada e arriscam dizer que a timidez é com o repórter forasteiro.

    Ele se lembra dos pais, dos cinco irmãos e da casa grande (a casa que anteriormente era dos senhores de escravos) existente no local. Segundo ele, não havia cama ou colchão, e todos dormiam no mesmo lugar. “A vida era dura”, afirma. “Para plantar milho e mandioca, a gente pegava na enxada todo dia.”

    De acordo com os registros da Vila Vicentina, Agnelo chegou ao local trazido pelo último patrão que teve. “Antigamente, não havia burocracia para o acolhimento no abrigo, então, não era necessário que ele tivesse todos os documentos”, afirma o vice-presidente da Vila Vicentina, Cesar Siqueira Campos.

    O idoso tem uma “saúde de ferro” para sua idade e recebe medicamentos para que não desenvolva a diabetes –mas ele não gosta muito. “Deus mandou a gente rezar e não tomar remédio”, argumenta.

    Atualmente Agnelo se recupera de uma cirurgia após uma fratura no fêmur.

    Guinness

    Se a idade presumida do quilombola for comprovada, ele pode se tornar o homem mais idoso do mundo. Campos conta que a direção da Vila Vicentina foi procurada pela equipe do Guinness World Records no Brasil.

    “Eles queriam, para aferir a real idade dele, fazer uma raspagem no osso e fazer o exame conhecido como Carbono 14 –ele afere com exatidão a idade. Outra opção era a biópsia da língua, ambos bastante dolorosos para o nosso amigo. Decidimos por não autorizar, porque o título de mais velho do mundo em nada acrescentaria para o Agnelo”, afirma Campos.

    Se o quilombola tivesse seu nome registrado no livro dos recordes ele teria direito a um salário mínimo vitalício. (Uol)

    Gabriel Araújo
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    Jornalista, produtor de conteúdo digital, especialista em servidores Linux e Wordpress. Escreve sobre Carros, política, Esportes, Economia, Tecnologia, Ciência e Energias Renováveis.

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