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    Destaque

    O desarmamento é um sucesso

    Por Gabriel Araújo5 de julho de 2016
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    desarmamento*Bene Barbosa

    Em 2014, 59.627 homicídios registrados no Brasil. Alagoas tem a maior taxa. Creio que a ironia contida no título deste artigo seja clara. O problema é quando algo assim é publicado como sendo uma verdade. É quase inacreditável, mas acontece com uma frequência assustadora.

    Por mais que alguns sociólogos tentem subverter a realidade, dando-lhe um tom ameno com o discurso do “podia ser pior”, a realidade é que no Brasil os bandidos continuam tendo fácil acesso ao ferramental necessário para o cometimento de seus crimes. Enquanto 600 mil pessoas caíram no conto do “entregue sua arma para ficar mais seguro” e 90% das lojas que vendiam armas fecharam no Brasil, os homicídios bateram todos os recordes históricos, em especial na região Nordeste, exatamente onde, há menos armas registradas e, também, onde houve maior participação da população nas tais campanhas de entrega voluntária de armas.

    De acordo com o Atlas da Violência 2016, que comparou os homicídios de 2004 até 2014, exatamente os anos sob a vigência do malfadado Estatuto do Desarmamento, tivemos um crescimento substancial dos assassinatos em 19 estados e a redução, em sua maioria pouco significativa, em apena oito entes da Federação. Oras, como dizer que a lei vigente sobre armas e munições, uma legislação federal, só fez algum efeito na minoria dos estados? Impossível afirmar isso.

    Dos estados com alguma redução – redução essa que se deve única e exclusivamente às políticas de segurança pública e a fatores locais, não havendo qualquer possibilidade séria de se relacionar ao Estatuto do Desarmamento – estão São Paulo e Rio de Janeiro com reduções de 52,4% e 33,3%, respectivamente. Por serem os estados mais populosos, óbvio ululante, tais quedas se refletiram na média nacional. Disto para dizer que o Estatuto do Desarmamento salvou milhares de vidas há uma distância intransponível dentro de qualquer honestidade de avaliação.

    No nordeste, como eu já afirmei, onde há o menor número de armas registradas, onde houve a maior participação e empenho nas campanhas de desarmamento, dos seis estados com crescimento de mais de 100% nas taxas de homicídios, todos estão na região. Alagoas possuiu hoje a inaceitável taxa de 63,3 homicídios por 100 mil habitantes o que lhe confere, desde 2006, a primeira colocação nesse trágico ranking. Pergunto aos amigos alagoanos, entre eles o querido Luís Vilar: e o tal ônibus do desarmamento fez o que além de consumir verba pública? Está na hora do governo embarcar em um ônibus chamado realidade, isso sim!

    Além de tudo, temos o Rio Grande do Norte com mais de 300% de crescimento em suas taxas, Maranhão com mais de 200%, o cidadão desarmado, refém dos criminosos e da ineficácia do Estado. Os criminosos armados com o mais sofisticado e potente tipo de armamento e, mesmo assim, de acordo com muitos jornalistas e “especialistas”, o desarmamento é um sucesso. Afirmar isso não é ironia, é desonestidade pura e simples.

    *Bene Barbosa é especialista em segurança pública, presidente do Movimento Viva Brasil e coautor do livro “Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento”.

    Gabriel Araújo
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    Jornalista, produtor de conteúdo digital, especialista em servidores Linux e Wordpress. Escreve sobre Carros, política, Esportes, Economia, Tecnologia, Ciência e Energias Renováveis.

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