Em 2016, foram feitas quase 3 milhões de transfusões no país. Esse é o dado mais recente do Ministério da Saúde, e dá uma média de cinco a cada minuto. Cada bolsa de sangue serve para quatro pessoas, mas há doadores que conseguem atender mais, muito mais.
Estima-se que quase 2,5 milhões de bebês foram salvos pelo australiano James Harrison, um superdoador de sangue. O plasma do sangue de James é especial porque tem o anticorpo Anti-D, e esse plasma foi utilizado para produzir um remédio chamado Imunoglobulina Anti-D, medicamento que é dado a gestantes que tem sangue Rh negativo para evitar incompatibilidade com fetos Rh positivo.
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Sem ele, os bebês podem ter sérios problemas de saúde ou até mesmo morrer. Em maio, James fez a sua doação de número 1.173, a última, já que ele fez 81 anos de idade.
Também achamos superdoadores no Brasil. Em São Paulo, a reportagem do Fantástico acompanhou a última doação do sr. Armando, que estava a dois dias de completar a idade limite, 70 anos.