Um homem identificado por Daniel Santos de Jesus, maior, residente no bairro do Pau Miúdo, em Euclides da Cunha, é a mais recente vítima da ação do tráfico de drogas na cidade. “Dani”, como era conhecido, foi executado com três disparos de arma de fogo que o atingiram na testa, olho direito e face direita.
O corpo foi encontrado na manhã desta sexta-feira (19), dentro de uma propriedade rural situada à margem direita da BR 116/Norte (Santos Dumont), a cerca de 1km do centro da cidade, junto a um casebre não habitado, onde provavelmente costumava se encontrar com pessoas usuárias de drogas.
A camisa que vestia na hora do crime, fazia alusão ao cantor de reggae Bob Marley (in memoriam). O cantor jamaicano fazia publicamente apologia à maconha. No braço de Dani, várias tatuagens, em uma delas, a inscrição “vida loka”, revelava o modo de vida que abraçara e que provavelmente o levara a ter uma morte violenta, já que traficantes não costumam perdoar quem deve ao fornecedor de drogas e não honra o compromisso. Supõe-se, que este teria sido o motivo do crime.
VIDA PREGRESSA: Na 1ª Delegacia Territorial de Polícia Judiciária de Euclides da Cunha (25ª Coorpin), consta várias passagens por envolvimento com a venda de drogas. A última, em 2016, segundo registro de arquivo criminal da Polícia Civil.
Ao ser comunicado sobre o achado do corpo, o delegado Dr. Miguel Vieira, regional titular da 25ª Coorpin, de Euclides da Cunha, deslocou uma equipe formada por agentes policiais civis, do DPT-Departamento de Polícia Técnica, IML, para perícia criminalística e remoção do corpo para necropsia. Uma guarnição da Guarda Municipal também esteve no local e colaborou na manutenção da disciplina e contenção dos vários curiosos que acorreram ao local, mantendo-os à distância.
No local, não foram encontradas cápsulas dos projéteis deflagrados, levando-se a crer que o autor da execução usou um revólver. Uma irmã da vítima esteve no local, fez o reconhecimento do corpo e foi orientada a procurar a delegacia de polícia levando documento da vítima, já que o mesmo não portava nenhum tipo de documento, para adoção de medidas legais.
Fonte: Euclidesdacunha.com (Foto: José Dilson)