Zezé doa máquina de R$ 1 milhão para hospital de São Paulo

O lixo hospitalar cresceu, nos últimos meses, pelo menos dez vezes, e se tornou uma bomba relógio da Covid-19. A pandemia do novo coronavírus não tem sido um desafio apenas para os profissionais de saúde e cientistas.

Os funcionários de empresas que lidam com resíduo hospitalar contaminado precisam, mais do que nunca, de muito cuidado, uma vez que estão correndo sérios riscos de proliferação de doenças.

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O cantor Zezé Di Camargo e seu amigo Júlio Aidar (diretor da Sterileasy) se uniram para promover uma ação do bem. Juntos, o artista e o empresário fazem este ato solidário, amanhã, dia 1º de maio, na inauguração do Hospital de Campanha, no Ibirapuera, em São Paulo. Eles vão doar uma máquina de usina portátil de reciclagem.

A máquina, que será doada em comodato, é avaliada em um milhão de reais. Importada, ela traz consigo, modernidade e inovação, solucionando o tratamento do resíduo infectante hospitalar e de laboratórios, diretamente no local de geração de tal material. Isto é, não será necessário transporte dos resíduos hospitalares contaminados.

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Os resíduos hospitalares não causam só danos para os seres humanos que possuem contato, mas também caos ambiental, quando em contato desses materiais com o solo ou a água, podendo resultar em danos à vegetação, por exemplo. Ou seja, visto que o vírus está no ambiente, a infecção se espalha de forma mais agressiva.

“Fico curioso em saber como as autoridades ou ambientalistas estão tratando os resíduos hospitalares contaminados em seus municípios?”, questionou Zezé Di Camargo.

Se os resíduos forem parar em lixões comuns, o que na maioria das vezes acontece, os patógenos e agentes infectantes estão expostos, correndo o grave risco de alguém entrar em contato com eles. Os catadores de lixo ou mesmo os profissionais do local podem ser afetados. Além disso, até mesmo os animais que possam frequentar os aterros sanitários a céu aberto estão expostos a condições de risco.

Esse tipo de situação é bastante grave, configurando uma irresponsabilidade altíssima por parte dos geradores do resíduo. Quando não se toma o devido cuidado para onde vai o resíduo hospitalar contaminado, configura-se até mesmo um crime.

Mesmo que seja por acidente, colocar outras pessoas e o meio ambiente em uma situação tão perigosa é algo que não deveria jamais acontecer. Esses casos, infelizmente, não são tão raros.

Gabriel Araújo: Jornalista, produtor de conteúdo digital, especialista em servidores Linux e Wordpress. Escreve sobre Carros, política, Esportes, Economia, Tecnologia, Ciência e Energias Renováveis.