Radiação ultravioleta ocorre mesmo em dias nublados; exposição inadequada é fator de risco de câncer de pele.
Muitas pessoas não sabem, mas os cuidados com a pele são imprescindíveis no inverno. Um dos motivos é que, por conta da queda de temperatura e da umidade mais baixa, o corpo fica mais suscetível às doenças. Além disso, o hábito de tomar sol para se aquecer requer atenção, já que os raios ultravioletas também queimam a pele durante a estação mais fria do ano. Já os banhos com água quente podem provocar ressecamento e descamação.
A falta de cuidados com a exposição ao sol é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pele, doença responsável por 25% dos tumores malignos registrados no Brasil, país onde 130 mil novos casos são diagnosticados a cada ano, conforme informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
A idade, o sexo, a imunidade, as características da pele e o histórico familiar são outros fatores de risco da doença. O câncer de pele é mais comum na idade adulta, quando a pessoa já tem acumulado maior tempo de exposição ao sol. Os homens são atingidos com maior frequência do que as mulheres, acredita-se que por uma menor parcela fazer uso de filtro solar. Pessoas com pele mais clara têm mais chances de desenvolverem a doença, assim como, aquelas que possuem diagnósticos registrados na família.
Prevenção
A prevenção ao câncer de pele inclui cuidados diários, inclusive no inverno, quando muitas pessoas se esquecem que a radiação ultravioleta ocorre também de forma indireta por meio da água, areia, vidro ou chão, atingindo a pele mesmo nos dias nublados ou de mormaço. O uso do filtro solar é uma recomendação médica para o ano inteiro.
Veja alguns cuidados com a pele no inverno:
1) É recomendado o uso de bonés, protetores labiais e filtro solar quando estiver exposto ao sol;
2) Consulte um dermatologista, pelo menos, uma vez ao ano para controle da saúde;
3) Fique atento à manchas ou sinais na pele;
4) Tenha um cuidado especial com crianças e bebês. A partir dos seis meses de idade é permitido o uso de filtro solar. Nas brincadeiras e passeios ao ar livre, procure ficar na sombra.
Definições
Os cânceres de pele são classificados em não melanoma, podendo ser carcinoma basocelular (CBC) ou carcinoma espinocelular (CEC), e melanoma.
O CBC é o mais comum e, também, menos agressivo, representando 80% dos casos de câncer de pele não melanoma. O crescimento das células cancerígena é lento, e o desenvolvimento ocorre em partes do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto e pescoço.
Já o CEC tem crescimento mais rápido, sendo mais agressivo do que o CBC, e corresponde a 20% dos diagnósticos de câncer de pele não melanoma. Atinge mais pessoas idosas e tem maiores chances de provocar metástase.
O melanoma cutâneo é o tipo mais perigoso de câncer de pele por ter a capacidade de invadir outros órgãos e se espalhar pelo corpo. É também, o tipo mais raro da doença.
Atenção
O câncer de pele varia na aparência e, por isso, é importante estar atento às manchas e sinais da pele. Assimetria, bordas irregulares, variação de cor e tamanho devem ser observadas. Não deixe de consultar um dermatologista.
Para evitar demora e dificuldades na marcação de consultas, uma dica é recorrer aos aplicativos e plataformas de agendamento. Através do serviço da Beep Saúde, por exemplo, é possível agendar uma consulta sem sair de casa. O aplicativo conta com a participação de médicos dermatologistas que podem ser contatados a partir da localização do paciente. Após solicitar a consulta, a plataforma indica quais profissionais estão disponíveis para o atendimento em um raio de 10 quilômetros e apresenta o currículo para auxiliar na escolha.
A consulta é feita em casa, e o pagamento por meio de cartão de crédito. Ao final da consulta, o paciente irá avaliar o médico pelo aplicativo. O sistema funciona 24 horas e pode ser baixado gratuitamente via Android e IOS.