BLOG DO DEUSMAR APRESENTANDO A ORIGEM DAS EXPRESSÕES COMUMENTE USADAS EM NOSSO COTIDIANO.

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ORIGEM DAS EXPRESSÕES COMUMENTE USADAS EM NOSSO COTIDIANO.
Como surgiram as expressões: 1-FEITO NAS COXAS: As primeiras telhas usadas nas casas aqui no Brasil eram feitas de Argila, que eram moldadas nas coxas dos escravos que vieram da África. Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam todas desiguais devido as diferentes tipos de coxas. Daí a expressão “feito nas coxas”, ou seja, de qualquer jeito.2-VOTO DE MINERVA:Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.3-CASA DE MÃE JOANA: Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.4-CONTO DO VIGÁRIO: Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente. Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte: Colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.5-FICAR A VER NAVIOS: Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.6-NÃO ENTENDO PATAVINAS: Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Pádova, sendo assim, não entender patavina significava não entender nada.7- DOURAR A PÍLULA: Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar o aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo.8-SEM EIRA E SEM BEIRA Os telhados das casas das famílias de classe média tinham uma pequena marquise para proteção contra a chuva (eira). As mais ricas, além de eira, tinham beira (desenhos arquitetônicos sobre as eiras). Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre.9- O CANTO DO CISNE: Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A expressão canto do cisne representa as últimas realizações de alguém. 10- À BEÇA: No Rio imperial, havia um comerciante rico chamado Abessa, que adorava ostentar roupas de luxo. Quando alguém aparecia fazendo o mesmo, dizia-se que ele estava se vestindo à Abessa, ou seja, como o comerciante. Virou sinônimo de abundância, exagero. Outra versão: a origem dessa expressão, que significa “em grande quantidade”, é atribuída à grande profusão de argumentos utilizados pelo jurista sergipano Gumersindo Bessa (1849-1923) ao enfrentar Rui Barbosa em famosa disputa pela independência do território do Acre, que seria incorporado ao Amazonas. Quem primeiro utilizou a expressão foi Rodrigues Alves (1848-1919), presidente do Brasil de 1902 a 1906, admirado da eloqüência de um cidadão ao expor suas idéias: “O senhor tem argumentos à bessa.” Com o tempo, o sobrenome famoso perdeu a inicial maiúscula e os dois esses foram substituídos pela letra c com cedilha (ç). 11-SANTO DE PAU OCO A Coroa Portuguesa costumava cobrar imposto altíssimo sobre as pedras preciosas e o ouro. Quem não queria pagar colocava as peças dentro de imagens de santos e assim passava pelas vistorias que havia nas estradas. 12-PARA INGLÊS VER: Em 1830, pressionado pela Inglaterra, o Brasil começou a aprovar leis contra o tráfico de escravos. Mas todos sabiam que elas não seriam cumpridas. Falava-se, então, que as leis eram apenas para inglês ver.13- A VACA FOI PARA O BREJO: Quando a seca é mais violenta, os animais começam a procurar os brejos, regiões que permanecem alagadas por mais tempo. É sinal de que a situação piorou. 14-FARINHA POUCA, MEU PIRÃO PRIMEIRO: A farinha de mandioca era um dos alimentos que os bandeirantes costumavam levar durante suas viagens pelo interior do Brasil. Quando o estoque de comida estava acabando, o prato principal era peixe com pirão. Nesse momento, o chefe da expedição usava a força do cargo,e dizia: farinha pouca, meu pirão primeiro.15- HORA DA ONÇA BEBER ÁGUA O animal costuma fazer isso ao anoitecer, e, segundo a tradição indígena, esse é o melhor momento para abatê-lo.16- É A OVELHA NEGRA DA FAMÍLIA: A história dessa frase nasceu do milenar trabalho de pastoreio. Em todo o rebanho há um animal de trato difícil, que não acompanha os outros. Cuidando das ovelhas, protegendo-as dos lobos, providenciando-lhes os melhores pastos, o pastor não evita, porém, que uma delas se desgarre. É a “ovelha negra”. Por metáfora, a frase passou a ser aplicada nas famílias e em outras comunidades, a filhos ou a afiliados que não têm bom comportamento. Na “Ilíada”, de Homero (século IX a. C.) relata o sacrifício de uma ovelha negra como garantia do pacto celebrado entre Páris e Menelau, que resultou na guerra de Tróia. Mas ela não foi punida por mau comportamento. Como muitas ovelhas negras, era inocente. 17-AI É OUTROS QUINHENTOS Um nordestino sentindo a dificuldade de sustentar a família, resolveu a ir para São Paulo, e para arrumar o dinheiro da passagem e um pouco mais para deixar com a esposa, trabalhou 02 meses na construção da casa do irmão, e conseguiu juntar 800,00 reias. Desses 800,00 reais, ele resolveu a deixar 500,00 reais, com a esposa para fazer as feiras. Achando muito pouco, e desconfiando da esposa na hora de fazer a economia, sem nem saber se chegando em São Paulo arrumaria trabalho, o nordestino resolveu a deixar na posse do vigário da cidade os 500,oo reais, para ele ir fornecendo aos poucos. Foi até a casa paroquial, fez a entrega, mas ao retornar, doeu-lhe na consciência, e pensou consigo mesmo: que besteira eu estou fazendo!!! se eu não confiar em minha companheira, que conheço a 30 anos, vou confiar em quem? mais no padre, do que nela? Fez a manobra no caminho de retorno à sua casa, pediu conselhos ao padre, pegou o dinheiro de volta, entregou à esposa, e no outro dia seguiu viagem. Depois de decorridos uns tres meses, voltou mal intencionado, e resolveu a colocar o padre no pau dizendo que não tinha recebido de volta os 500,00 reais. O caso foi parar na Promotoria Pública, e numa grande audiência com a presença do padre, e um bom número de beatas, uma delas levanta-se e diz: doutora promotora, nós vamos fazer uma vaquinha, arrecadar os 500,00 reais desee infeliz que está acusando nosso santo padre, e fica elas por elas. Neste exato momento, o nordestino usa a palavra e diz: desse jeito não, doutora promotora!!posso até receber.. mais aí e outros quinhentos, quero receber meus quinhentos, que deixei com esse padreco desonesto.. COLABORAÇÃO DOS
CARTAO DE VISITA AMPLIADO DE DEUSIMAR