NOITE DE TERROR EM CATU/BA – BANDO ATACA QUATRO BANCOS, UMA LOTÉRICA E LOJAS.

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NOITE DE TERROR EM CATU/BA – BANDO ATACA QUATRO BANCOS, UMA LOTÉRICA E LOJAS.

Agência do Bradesco foi atacada por bandidos (Foto: Fabrício Silva / TV Bahia) – Moradores escutaram tiros e estrondos por cerca de 40 minutos durante a madrugada.

“Uma noite de terror”. Com essas palavras, uma moradora de Catu, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), descreveu as primeiras horas na madrugada desta Sexta-feira Santa (30), na cidade. Por volta das 3h30, ouviram os primeiros estrondos. Entre tiros e bombas, o barulho seguiu, quase de forma ininterrupta, até pouco depois de 4h10.

Nesse intervalo de tempo, quatro agências bancárias na cidade foram atacadas – Bradesco, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal, todas localizadas no Centro da cidade. De acordo com a Polícia Militar, uma casa lotérica também foi afetada e fachadas de diversos estabelecimentos comerciais foram atingidas por disparos de arma de fogo. Os bandidos deixaram artefatos explosivos nos locais atacados.

Uma das quatro agências bancárias explodidas em Catu (Foto: Anne Pinto/Foto do leitor).

Segundo a Polícia Civil, pelo menos 17 homens fortemente armados bloquearam vias de acesso ao município, usando carros incendiados e miguelitos. Os criminosos arrombaram as quatro agências bancárias e duas lojas de eletrodomésticos. A maioria dos ataques aconteceu na Rua Desembargador Pedro Ribeiro, que reúne as quatro agências. Uma moradora contou que acordou com o barulho, logo por volta das 3h30.

“Foi muito explosivo e muito tiro, muito tiro. Eram gritos de ‘vumbora, vumbora’. Pareciam ser muitos (suspeitos). Ficamos eu, minha mãe e meu pai trancados no quarto, com medo do que poderia acontecer. Tinha dois carros da família do lado de fora e tivemos medo de usarem para fugir”, diz ela.

Outra moradora que não quis se identificar contou que se escondeu no banheiro durante todo o período dos estrondos.

“No início, achei que eram fogos. Estava sozinha em casa, pensei ‘daqui a pouco vem uma bala para cá’. Fiquei lá até ver se acabavam os tiros. Eram muitas rajadas, seguidas sempre de um estrondo e de alarme disparando, acho que dos bancos”.

A funcionária pública Maria das Neves dos Santos, 58, estava acordada no momento em que escutou os primeiros tiros. Ela mora numa rua que fica no fundo dos bancos Bradesco e Caixa. Segundo ela, de imediato, veio uma rajada de tiros.

Moradores relataram rajadas de tiros e estrondos (Foto: Anne Pinto/Foto do leitor).

“Eram tiros como a gente vê no Rio de Janeiro. Eu entrei no quarto, me joguei na cama e disse: ‘meu Deus, mais um banco roubado em nossa cidade”, afirma. Ela diz que, desde o início, sabia que tinha sido algum assalto. Pelo menos duas das agências já tinham sido roubadas antes.

Dona Maria das Neves só não imaginava que, dessa vez, a ação dos bandidos tivesse tomado proporções tão grandes. Do quarto, onde estava, acordou a filha. Pediu que o sobrinho, que dormia em um colchão na sala, não se levantasse. Tinha medo de que um dos disparos atingisse a casa.

“Foram vários, vários. Não era ‘tirinho’, balinha de revólver 38, não. Era de fuzil. E não parava. Eu só fazia oração e falava ‘meu Jesus, isso não vai parar? ‘”.

Ela, que tem insônia, não conseguiu mais dormir. Já de manhã, saiu com o sobrinho para ver os estragos na cidade. Em uma das lojas de eletrodomésticos, os bandidos arremessaram um carro para arrombar o portão.

Nessa loja de eletrodomésticos, os bandidos usaram um carro para arrombar o portão (Foto: Anne Pinto/Foto do leitor).

“A cidade agora está um silêncio total, mas já passou um helicóptero e tem muitas viaturas. Tem viatura aqui na esquina de casa. Eu sou hipertensa, minha pressão subiu e tive que tomar três remédios. Foi aterrorizante. Estou com o corpo trêmulo até agora”.

O estudante de Técnico em Química Lucas Castelão, 16, mora a cerca de 10 minutos do local. Mesmo assim, escutou os estrondos. “Pensei que eram fogos de artifício, por conta da Páscoa. Só soube que foram tiros porque minha mãe me falou”. Ele afirma que, já no início da tarde, o clima na cidade já estava mais tranquilo.

Uma funcionária de um hospital que fica próximo às agências atingidas contou que os bandidos davam tiros para cima.

“Vi homens escondidos em cima de árvore, homens atrás de parede para ver se a polícia descia. Subindo e descendo com arma grande. Eles ficaram à vontade”, contou ela, que pediu anonimato.

Durante a ação dos bandidos, os pacientes que estavam no andar térreo da unidade de saúde foram movidos para o andar superior. As portas foram fechadas. “Tem uma porta de vidro na frente e ficamos afastados. Fiquei morrendo de medo porque não sabia que eles estavam arrombando. Achei que era só uma troca de tiros”.

Bombas que falharam

Ainda de acordo com a Polícia Civil, os bandidos levaram dinheiro apenas de uma das agências bancárias e de um correspondente bancário de uma das lojas – a corporação, porém, não informou quanto foi roubado. Equipes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Alagoinhas, do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e da Polícia Militar trabalham na apuração dos fatos e na busca dos bandidos.

Desde cedo, policiais militares da Companhia Antibombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estiveram no local para fazer a retirada de artefatos explosivos. De acordo com o capitão Érico Carvalho, comandante da Companhia Antibombas, os bandidos deixaram quase 20 quilos de explosivos na cidade. Não é possível, no entanto, dizer quantos explosivos foram usados na ação.

“Esses explosivos falharam. Eles tentaram acionar, mas o explosivo não funcionou. Esses foram todos encontrados na agência do Banco do Brasil. Das quatro agências que eles atacaram, em nenhum, conseguiram abrir o cofre”, explicou, por telefone.

Ainda segundo o capitão, as bombas que falharam foram removidas e também estão sendo trazidas para a capital. A partir daí, uma parte será encaminhada para perícia do DPT, enquanto o restante será destruído.

Equipes da Companhia de Emprego Tático Operacional da 95ª CIPM (Catu), das Companhias Independentes de Policiamento Especializado Polo e Litoral Norte, da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT) e da Rondesp RMS estão na cidade fazendo diligências para tentar encontrar os criminosos.

Fonte Nº 01: http://www.correio24horas.com.br

  

Fonte Nº 02-Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 30/03/2018

COLABORAÇÃO E COMPLEMENTOS DE:

José Deusimar Loiola Gonçalves-

Técnico em Agropecuária(Assistente Técnico de Desenvolvimento Rural-FLEM-BAHIATER-Governo do Estado); Graduado em Administração de Médias e Pequenas Empresas ; Licenciado em Biologia ; Pós Graduado Em Gestão  Educação Ambiental e Acadêmico da UNITAU-EAD- Polo de Tucano – Curso Superior de Tecnologia em Apicultura e Melipoinicultura.
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