Assessor da Secretaria da Pesca é preso no DF pela Polícia Federal.

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preso assessor do MP
15/10/2015 08h44 – Atualizado em 15/10/2015 14h24

Operação combate esquema que concedia permissão ilegal para pesca.
Ao todo, 106 mandados são cumpridos em sete unidades da federação.
Vianey Bentes e Raquel Morais
Da TV Globo, em Brasília e do G1 DF
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O assessor da Secretaria da Pesaca, Clemerson José Pinheiro da Silva (de cabelo branco, à direita), chega à superintendência da PF em Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)
O assessor da Secretaria da Pesca, Clemerson José Pinheiro da Silva (de cabelo branco, à direita), chega à superintendência da PF em Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)
O secretário-executivo interino do extinto Ministério da Pesca, Clemerson José Pinheiro da Silva, foi preso em Brasília nesta quinta-feira (15) durante operação da Polícia Federal contra suspeitos de conceder ilegalmente permissão para pesca industrial. A pasta perdeu o status de ministério no início do mês, na reforma administrativa anunciada pela presidente Dilma Rousseff. Pesca será incorporada ao Ministério da Agricultura.
Muitas das embarcações licenciadas irregularmente sequer possuíam os requisitados para obter a autorização. Em outros casos, eram colocados empecilhos para embarcações aptas, com o objetivo de pressionar os proprietários dos barcos para o pagamento de propina”
Polícia Federal
O G1 não conseguiu contato com o antigo Ministério da Pesca até a publicação desta reportagem. A ação ocorreu paralelamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Pará. Ao todo,19 pessoas foram presas – seis delas em Brasília.
Um dos outros presos é o superintendente do Ibama em Santa Catarina, Américo Ribeiro Antunes. Na casa dele foram apreendidos documentos e computadores. Ele foi encaminhado para o prédio da PF em Florianópolis, na avenida Beira-Mar Norte.
De acordo com a PF, a investigação apontou que servidores públicos, armadores de pesca, sindicalistas e intermediários atuavam no esquema. O crime ocorria por meio de corrupção e tráfico de influência. Em uma das ocasiões, a organização teria cobrado R$ 100 mil por embarcação para emitir a licença.
CONTRIBUIÇÃO E FONTE DA MATÉRIA: G1 DO DISTRITO FEDERAL.
COLABORAÇÃO E COMPLEMENTOS DOS:
CARTAO DE VISITA DEUSIMAR