EDITORIAL ANO VIII NÚMERO 296 – QUANDO A PAZ UNIVERSAL, É POSSÍVEL – II

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Navio  Celebrity Equinox

Por Florisvaldo -7 de agosto de 2022

Navio Celebrity Equinox Permitam-me, como autor, que utilize esse espaço para a recordação de bons momentos da vida, cuja experiência enriqueceu, sobremaneira, as reflexões sobre os acontecimentos da atualidade, após decorridos justos 10 anos de quando esse título foi editado (21/05/2012), e enviado desde a Ilha de Santorini, na Grécia. Naveguem comigo, novamente:

“Ao navegar sobre as águas calmas e tranquilas do Mar Mediterrâneo, na contemplação de distâncias quase infinitas e em outros momentos passando bem próximo de ilhas de origem vulcânicas, às vezes povoadas, sou levado a reflexões e pensamentos sobre fatos, costumes e culturas desses povos que habitaram e os que hoje habitam essa região, cuja história foi escrita não em dezenas ou centenas de anos, mas qualquer coisa em torno de 5.000 anos a. C. (antes de Cristo).

A viagem que ora realizo pelo Velho continente se caracteriza como uma experiência fantástica e que supera as próprias expectativas não apenas turísticas. No navio Celebrity Equinox, equipamento com 330m de comprimento, 125.000 toneladas de peso, em torno de 5.000 pessoas a bordo (3.500 passageiros e 1.500 tripulantes!) numa inimaginável miscigenação de raças, onde se misturam americanos, alemães, ingleses, franceses, holandeses, chineses, africanos, indianos, árabes, judeus e latinos, entre os quais se encontram cerca de 600 brasileiros, numa “confusão de línguas” semelhante àquela determinada por Deus Jeová, no registro bíblico do Velho Testamento.

Estamos saindo de Santorini, na Grécia, em direção à cidade de Constantinopla, dos tempos do imperador Constantino, hoje transformada na bela Istambul, cidade da Turquia que faz a ligação harmoniosa entre o Oriente e o Ocidente, num raríssimo exemplo de que são possíveis a paz universal e a convivência entre os povos de religiões diferentes, visto que em Istambul a proporção é de 97% de muçulmanos para apenas 3% de cristãos (entre católicos, ortodoxos e evangélicos). O importante de tudo foi constatar o grau de respeito mútuo existente, do que fomos testemunhas.

Aqui no navio, que mais parece uma cidade, com biblioteca, campo de golfe e SPA, a convivência  entre as pessoas é marcada pela relação de grande amistosidade, cumprimentos entre as pessoas a todo momento, tentativas de comunicação mesmo com as dificuldades dos idiomas diferentes. Esses registros e observações quanto a esse tipo de convivência induzem à análise comparativa de fatos importantes na existência dos povos e tentar entender onde está o erro da humanidade.

Se é possível que num navio de 5.000 pessoas de múltiplas origens e etnias haja uma coexistência pacífica, por que as relações entre as nações são marcadas por atitudes agressivas, conflitos, disputas e guerras? Será que a questão reside na ânsia do poder, na luta desenfreada pela sobrevivência, no fascínio das conquistas ou nas vaidades pessoais dos que exercem o poder e a dominação das massas? O que pudemos observar é que o povo se entende, mesmo às vezes não falando a mesma língua.

As férias de todos que participam desse momento ímpar são diferentes pelo quanto permitem de temporário alheamento em relação aos problemas gerais e reais que temos convicção ainda existem no nosso querido Brasil e que não podem ser esquecidos.

Os que estão nesse Cruzeiro pelo Mediterrâneo certamente estão em busca de identificar novos horizontes que ofereçam uma nova visão para entender os problemas mundiais e do Brasil, e até mesmo de que forma podem contribuir para um país melhor, um Estado mais organizado e municípios com verdadeiro espírito de vida em comunidade.”

Voltando no tempo, é doloroso assistir 10 anos depois a uma Nação como a Ucrânia, sendo destruída na guerra com a Rússia, já com duração de 164 dias, com milhares de mortes e mais de 10 milhões de idosos e crianças que já migraram para outros países, fugindo da dor e da tragédia. Até onde vai tudo isso, é a grande dúvida mundial. E a pergunta que não quer calar é: Qual o sentido dessa guerra mesmo? Ah, lembrei. Não é uma guerra. “É uma operação de treinamento militar”, segundo o Presidente russo Vladimir Putin!

Autor: Adm. Agenor Santos, Pós-Graduação Lato Sensu em Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público – Salvador-BA. 

Contribuição do: Blog do Florisvaldo – Informação Com Imparcialidade – 07/08/2022

Colaboração de:

José Deusimar Loiola Gonçalves

Técnico em Agropecuária Ex Extensionista Governo do Estado); Graduado em Administração de Médias e Pequenas Empresas; Licenciado em Biologia; Pós Graduado Em Gestão Educação Ambiental e Acadêmico da UNITAU-EAD-Polo de Tucano – Curso Superior de Tecnologia em Apicultura e Meliponicultura.
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